sábado, 14 de março de 2009

ZÉLIA GATTAI AGORA NA COMPANHIA DAS LETRAS



Anarquistas Graças a Deus e Senhora dona do baile ganham reedição com novo projeto editorial, lançamentos da Editora Companhia das Letras.






Anarquistas graças a Deus
Zélia Gattai
Memórias
344 páginas
R$ 39,50

Relato dos anos de exílio que Zélia Gattai e Jorge Amado passaram na Europa, Senhora dona do baile nos oferece, sob o disfarce da inocência, um vigoroso retrato do pós-guerra. A Guerra Fria racha o mundo ao meio, transformando as diferenças intelectuais e políticas em graves inimizades. São anos tensos, que Zélia fisga com agilidade incomum.Publicado originalmente em 1984, o livro tem início em 1948, quando Zélia e João Jorge, então com quatro meses, embarcam rumo à Europa para se juntar a Jorge Amado, obrigado a fugir às pressas do Brasil depois de ter seu mandato de deputado federal cassado. Zélia adota, aqui, o papel que mais lhe agrada: o de discreta, mas meticulosa, observadora do real. Autêntica repórter, não deixa escapar nada: a dolorosa travessia do Atlântico, a saudade imensa do lar, as precárias viagens de avião em meio a rigorosas nevascas, a destruição da Europa do Leste, os congressos e compromissos de Jorge, e a convivência com personalidades como Picasso, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Marc Chagall e muitos outros.Comovente é o modo como Zélia também privilegia as pequenas experiências e surpresas do dia a dia. Sua alma esquerdista não exclui nem mesmo a desconfiança em relação à seriedade excessiva e ao dogmatismo. Está sempre pronta para rir de si e desconfiar das próprias crenças. O casal se emociona quando, em um museu soviético, vê o berço em que Joseph Stálin dormiu. Esperta, Zélia imediatamente tempera a emoção com uma pitada de ironia, ciente de que é nas frestas do real que a verdade se esconde.Submerso em um pesado casaco de pele, comprado em Moscou e apelidado de Encouraçado Potenkin, Jorge Amado não afasta sua atenção da mulher um só minuto. Seu olhar secreto zela pela narrativa. Com sua voz altiva e singular e sem medo de ser ofuscada pela presença do marido, Zélia narra o cotidiano do casal na Europa em histórias engraçadas e tocantes, neste livro que é considerado um dos mais importantes de sua carreira.



Senhora dona do baile
Zélia Gattai
440 páginas
R$ 49,50
Editora Companhia das Letras


Relato dos anos de exílio que Zélia Gattai e Jorge Amado passaram na Europa, Senhora dona do baile nos oferece, sob o disfarce da inocência, um vigoroso retrato do pós-guerra. A Guerra Fria racha o mundo ao meio, transformando as diferenças intelectuais e políticas em graves inimizades. São anos tensos, que Zélia fisga com agilidade incomum.Publicado originalmente em 1984, o livro tem início em 1948, quando Zélia e João Jorge, então com quatro meses, embarcam rumo à Europa para se juntar a Jorge Amado, obrigado a fugir às pressas do Brasil depois de ter seu mandato de deputado federal cassado. Zélia adota, aqui, o papel que mais lhe agrada: o de discreta, mas meticulosa, observadora do real. Autêntica repórter, não deixa escapar nada: a dolorosa travessia do Atlântico, a saudade imensa do lar, as precárias viagens de avião em meio a rigorosas nevascas, a destruição da Europa do Leste, os congressos e compromissos de Jorge, e a convivência com personalidades como Picasso, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Marc Chagall e muitos outros.Comovente é o modo como Zélia também privilegia as pequenas experiências e surpresas do dia a dia. Sua alma esquerdista não exclui nem mesmo a desconfiança em relação à seriedade excessiva e ao dogmatismo. Está sempre pronta para rir de si e desconfiar das próprias crenças. O casal se emociona quando, em um museu soviético, vê o berço em que Joseph Stálin dormiu. Esperta, Zélia imediatamente tempera a emoção com uma pitada de ironia, ciente de que é nas frestas do real que a verdade se esconde.Submerso em um pesado casaco de pele, comprado em Moscou e apelidado de Encouraçado Potenkin, Jorge Amado não afasta sua atenção da mulher um só minuto. Seu olhar secreto zela pela narrativa. Com sua voz altiva e singular e sem medo de ser ofuscada pela presença do marido, Zélia narra o cotidiano do casal na Europa em histórias engraçadas e tocantes, neste livro que é considerado um dos mais importantes de sua carreira.

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